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Nível da manifestação

Quando falamos de percurso gerativo de sentido estamos falando de plano de conteúdo.

No entanto somente existe plano de conteúdo com expressão linguistica, pois um plano de conteúdo precisa ser veiculado por plano de expressão, que pode ser de diferentes maneiras. (Verbal, gestual, pictórico, etc.)

Mas o que é o percurso gerativo?
Resposta: seria um modelo que simula a produção e a interpretação do significado, do conteúdo.

Ele não descreve a maneira real de produzir um discurso, mas nos permite ler um texto com mais eficácia.

Tal modelo nos mostra que: O sentido do texto não é redutível à soma dos sentidos das palavras que o compõem nem dos enunciados em que os vocábulos se encadeiam, mas que decorre de uma articulação dos elementos que o formam (existindo uma sintaxe e uma semântica do discurso).

Este modelo nos mostra que precisa unir-se a um plano de expressão para manifestar-se.

é chamado de manifestação à união de um plano de conteúdo com um plano de expressão.

Quando manifestado um plano de conteúdo por um plano de expressão, temos então um texto.

Discurso é unidade do plano de conteúdo, é o nível do percurso gerativo de sentido em que as formas narrativas abstratas são revestidas por elementos concretos. (decorem isso vai fazer sentido na hora da análise).

Quando o discurso é manifestado por um plano de expressão qualquer forma então um discurso.

Lembrando:

Plano de expressão: pictórico, verbal etc.
O plano de conteúdo sofre algumas alterações como: efeitos estilísticos da expressão e as coerções do material.

No plano de expressão verbal: os efeitos estilísticos são: o ritmo, a assonância, as figuras retóricas de construção.


Elementos de análise do discurso.

Nível Discursivo

No nível narrativo, temos as formas abstratas como por exemplo:
um sujeito entra em conjunção com a riqueza.

No nível discursivo estas formas abstratas são cobertas de termos que vão dar concretude a tudo isso.

Como exemplo temos que a riqueza aparecerá no nível discursivo como roubo de joias.

O nível discursivo produz variações de conteúdos narrativos invariantes.

Como assim?

Por exemplo em uma novela o nível narrativo é: X quer entrar em conjunção com Y, X não pode fazê-lo pois tem um obstáculo, X então passa a poder fazê-lo e o amor realiza-se. 

Então seu nível discursivo é variante, pois o obstáculo pode ser outra pessoa, ou a diferença social ou a presença de outra mulher, etc.





Bom dia

Bom, o TCC acabou (finalmente) então estarei organizando melhor o blog, e publicando aulas de Semiótica e coisas da linguistica em geral. 


Mas, qualquer contato fora do blog vocês sabem onde me encontrar ou então pelo email:


semiotica.letras@gmail.com


Tenham um bom dia


ate logo...





Bom dia

O livro "Para gostar de Escrever" dos autores Faraco e Moura, tem uma linguagem simples e seu conteúdo e explicado de forma prática, com exercícios e imagens para fixação do aprendizado.

Temas: As palavras, narração, descrição,dissertação e exercícios complementares.

Código: 808.066/F219p



Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história.

É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

(Dez leis para ser feliz, Editora Sextante, 2003)





Estilística e semântica


SEMÂNTICA E ESTILÍSTICA DA LÍNGUA PORTUGUESA


http://www.pos.ajes.edu.br/arquivos/referencial_20120522120018.pdf



Analise semiótica de musicas.

“Eu te amo”, de Tom Jobim e Chico Buarque: Uma Análise Semiótica
http://www.fflch.usp.br/dl/semiotica/public/dietrich_euteamo.pdf


EM SEMIÓTICA MUSICAL: MÉTODOS DE ANÁLISE DA
SIGNIFICAÇÃO MUSICAL
http://www.anppom.com.br/opus/data/issues/archive/11/files/OPUS_11_GT06.pd

Análise Plástica


A PINTURA COMO TEXTO: UMA LEITURA SEMIÓTICA
DA OBRA DE MESTRE ATAÍDE

Leitura perfeita para um aprendizado mais amplo sobre semiótica plástica



LEITURA DE TEXTOS VISUAIS 
CATEGORIAS DE ANALISE 

CROMÁTICAS
infinitas possibilidades de combinações de cores

Contrastes:
puro vs. mesclado
brilhante vs. opaco
saturado vs. não saturado
etc

EIDÉTICAS  Constroem as formas
Contrastes:
Côncavo vs. Convexo
Curvilíneo vs. retilíneo
ascendente vs. descendente
etc

TOPOLÓGICAS
posição e orientação das formas e do movimento
no espaço

Contrastes:
englobante vs. englobado
alto vs. baixo
central vs. periférico
esquerdo vs. direito
etc 8

MATÉRICAS
Corporalidade, materialidade
Contrastes (para pinceladas):
Contidas vs. Soltas
Descendentes vs. Ascendentes
Diluídas vs. Pastosas
Rarefeitas vs. saturadas

link original
http://www4.pucsp.br/cos/cps/pt-br/arquivo/Biblio-Lucia4.pdf


Debreagem:
No discurso, encontramos três categorias enunciativas que são:

– pessoa, espaço e tempo –
isso ocorre por meio de um procedimento chamado debreagem
Que trata da “expulsão fora da instância da enunciação da pessoa, do espaço e do tempo do enunciado” (Fiorin, 1995, p.3 Fiorin (1995; 1996; 2006; 2008a; 2008b)
que apresenta e discute outro mecanismo, a embreagem, o “efeito de retorno à enunciação, produzido pela neutralização das categorias de pessoa e/ou espaço e/ou tempo, assim como pela denegação da instância do enunciado” (FIORIN, 1995, p. 29).

Para Greimas e Courtés, a debreagem “tem por efeito referencializar a instância a partir da qual ela
se efetua”, criando, no enunciado discursivizado, um simulacro da realidade exterior a ele (uma cópia da
realidade extralinguística

Para compreender facilmente o processo da debreagem, parte-se do seguinte princípio: a pessoa, o tempo
e o espaço da enunciação referem-se a um eu, um aqui e um agora, que podem ser recuperados no enunciado.

Hã?????

Funciona assim, a debreagem tem como principio no enunciado estabelecer o EU, o AQUI e o AGORA

Quando no texto, encontramos essas marcas chamamos então de instância da enunciação, temos um texto enunciativo, onde ocorreu uma debreagem enunciativa. (gravem isso)

Quando são ausentes essas marcas,(eu, aqui e o agora) existindo outras que são um não-eu (ele), um não-aqui (alhures) e um não-agora (então), tem-se um texto enuncivo, a partir de uma debreagem enunciva.

Fiorin (2006, p. 89) ressalta que, “com as debreagens enunciativas e enuncivas criamos a ilusão de
que as pessoas, os espaços e os tempos inscritos na linguagem são decalques das pessoas, dos tempos e dos espaços do mundo”. 

Recapitulando

No discurso, encontramos três categorias enunciativas que são:
– pessoa, espaço e tempo –
   EU         AQUI      AGORA      debreagem enunciativa
  ELE       ALHURES  ENTÃO    debreagem enunciva

Debreagem enunciativa: quando encontramos no texto um EU, AQUI e AGORA
Debreagem enunciva: quando encontramos ELE, ALHURES e ENTÃO


Cont.:
De qualquer forma, por meio da debreagem, são acessados três procedimentos básicos pelos quais, segundo Greimas e Courtés (2008), a enunciação ocorre:

a actorialização, a espacialização e a  temporalização,
  actancial                espacial                     temporal

debreagem actancial:
A debreagem actancial refere-se à projeção, no enunciado, dos actantes da enunciação eu (que fala) e tu (para quem se fala)

Ou seja a debreagem actancial ocorre quando encontramos um eu (que fala) um tu (para quem se fala) tem-se uma debreagem actancial enunciativa, quando oculto encontraremos o enunciado, o ele (que não fala/sobre quem se fala) sendo então uma debreagem actancial enunciva.

Por exemplo:
(1) Tenho fome.

o actante da enunciação eu é debreado enunciativamente, mesmo que de forma implícita (sem a
utilização do pronome), sendo recuperado pela desinência número-pessoal do verbo ter, conjugado na
primeira pessoa do singular.


(2) Pedro tem fome.
oculta-se o actante da enunciação, sendo debreado enuncivamente o actante do enunciado, um ele, figurativizado com o nome Pedro. Nesse caso, a configuração discursiva segue a normas de regência, com o verbo ter conjugado em terceira pessoa do singular.

a debreagem espacial
Na debreagem espacial encontramos a instalação dos espaços da enunciação no enunciado. Será considerada uma debreagem espacial enunciativa quando encontrarmos um aqui como espaço em que se insere o actante da enunciação.
Quando o espaço não é o aqui encontramos então o alhures, onde se produz o enunciado, caracteriza uma debreagem espacial enunciva. Por exemplo:

(3) A conferência será nesta sala.

Em (3), o espaço é debreado pelo emprego do demonstrativo nesta, que remete a um aqui, onde acontece
a enunciação.


(4) O presidente está em sua sala.
Em (4), ao contrário, o espaço não é determinado, podendo ser qualquer lugar, qualquer
outro espaço em que não está presente o enunciador.

Contudo, cabe lembrar, como o faz Fiorin (1995), que todo espaço que mantenha relação com o aqui
é enunciativo: por exemplo, o lá mantém relação de distanciamento do espaço da enunciação, mas permite a recuperação desse espaço (se eu digo lá, é porque estou aqui).

debreagem temporal
Por fim, a debreagem temporal, define a disposição das coordenadas temporais no enunciado.

são enunciativos os tempos ordenados em relação ao agora da enunciação.

Mesmo que o tu não seja explicitado no enunciado, sua presença é recuperada em virtude da relação complementar eu/tu: a enunciação de eu pressupõe a enunciação de tu (um dirige seu discurso ao outro).

(5) Agora, eu sei como agir.

Em (5), tem-se uma debreagem temporal enunciativa, pois o tempo determinado é o da enunciação,
o agora, explícito no enunciado, e corroborado pelo verbo saber conjugado no presente do indicativo.


(6) Naquela época, eu menti.

 Já em (6), a debreagem temporal é enunciva, pois naquela época indetermina o tempo do enunciado, que
é diferente do da enunciação.


(7) Falei com ela ontem.

(8) Amanhã, teremos uma reunião.

Finalmente, em (7) e (8), embora falei e teremos denotem, respectivamente, ideias de passado e futuro, constituem tempos ordenados em relação ao agora da enunciação e, portanto,
caracterizam debreagens temporais enunciativas.

Link original http://www.fflch.usp.br/dl/semiotica/es/eSSe71/2011esse71_alguerrajunior.pdf




Boa noite

Manual para formatação do TCC


  DIRETRIZES PARA FORMAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE
TRABALHOS ACADÊMICOS

Click no link

Olá

Tenho uma dica super legal pra quem esta com dificuldades na análise e tudo mais, é claro que continuarei postando as dúvidas, mas quando der por favor leiam o livro Elementos de análise do discurso - José Luiz Fiorin.

Porque ler ? ele explica de uma maneira prática e simples a teoria para uma análise bem sucedida.

Beijinho

81'42/F521e (este é o código do livro, entregue para o atendente da biblioteca para que possa pegar o livro certo - praticidade -)

Bom dia

Este link e muito bom expõe de uma maneira agradável a tão temida análise

http://www.nupea.fafcs.ufu.br/atividades/aulas/SemioticaGreimasiana.pdf

Olá

Nível fundamental

-No nível fundamental encontramos as categorias semântica que ficam na base da construção de um texto.

-A categoria semântica esta fundamentada (ou alicerçada, essencial ou necessário) em uma diferença ou oposição.
Mas é preciso que estes dois termos tenham algo em comum e é neste "algo em comum" que se estabelece a diferença.

Ex.: Morte X Vida
      Parcialidade X totalidade

Não podemos opor, por exemplo,  Sensibilidade X horizontalidade. Não tem nada em comum.

outro erro: comunismo X democracia .O contrario de comunismo é capitalismo e de democracia é ditadura.
Ou seja os termos opostos mantêm entre si uma relação de contrariedade.

“São contrários os termos que estão em relação de pressuposição recíproca.”
Calma, explico: Como exemplo o termo masculinidade pressupõem (ou seja se faz supor, ou leva a entender ou se percebe) o termo feminilidade para ganhar sentido.

O mesmo acontece quando se obtém contrariedade:
Ex.: não masculinidade X não feminilidade

Ou seja os termos são contrários em si, então chamados de subcontrários.

É preciso distinguir (separar) o que é contrariedade e contraditoriedade.
Contraditoriedade se define pela presença e ausência de um dado traço:
Ex.:Masculinidade X não masculinidade

A contrariedade possui um conteúdo positivo cada um:
Ex.:Feminilidade X masculinidade



A IMPORTÂNCIA DA SEMIÓTICA NO NOVO PERFIL
DO DOCENTE em LETRAS



Muito interessante 


Pessoal este link contém um material muito válido para fixar bem o que é a semiótica e tudo mais que a envolve...
(recomendo)

http://sersibardari.com.br/wp-content/uploads/2011/03/Semi%C3%B3tica.pdf

Links que estudei... ou li algumas partes....

http://www4.pucsp.br/cos/cps/pt-br/arquivo/Biblio-AnaClaudia1.pdf


http://www.fflch.usp.br/dl/semiotica/es/eSSe61/2010esse61-cmmendes.pdf


ftp://ftp.usjt.br/pub/revint/83_48.pdf

http://www.sbpcnet.org.br/livro/61ra/minicursos/MC_MariaF%C3%A1timaBatista.pdf




SEMIÓTICA VISUAL-Abordagem greimasiana


RESUMO (baseado no estudo de Desirèe Paschoal de Melo, Emerson Rodrigues de Brito e Ulisflávio Oliveira Evangelista denominado “L´ORÉAL PARIS: UMA INVESTIGAÇÃO GREIMASIANA”)


A semiótica Greimasiana = Teoria da Significação

“Metodologia descritiva que manifesta sua  operatoriedade  oferecendo  meios  para  a leitura,  interpretação,  exploração  e  desconstrução do sentido. A análise semiótica do corpus, portanto, propõe a descrição e a explicação  dos mecanismos e regras que engendram o texto em análise na busca pela interpretação. São estabelecidas, em seus diversos níveis, as relações entre as partes, em  um  modelo semiótico  que  dá conta de um percurso gerativo que simula a produção do significado em patamares, num processo de descrição que vai do simples ao complexo.”  ( Silveira , G. Mª e Nícia R. D’Ávila )


  • Precursor: Algirdas Julien Greimas (1917-1992);
  • Base: Ferdinand de Saussure, Louis Hjelmslev, Vladimir Propp e Claude Lévi-Strauss (=semiótica francesa (também conhecida como escola de Paris-1966, com base em uma teoria de análise estrutural do texto por meio do estudo de sua significação);
  • Obra Inaugural: “Semântica Estrutural” ;
  • Objetivo: Descrever e explicar “o que o texto diz e como faz para dizer o que diz” pelo meio da construção de sua própria estrutura e da relação entre suas unidades.


Nas décadas de 60 e 70, Greimas e seus seguidores, elaboraram o chamado percurso gerativo de sentido com a intenção de mostrar como a significação vai se construindo no interior do texto, a partir de um simulacro metodológico. O esquema representacional  do percurso gerativo é formado pelos seguintes elementos:
a)    Enunciador / Narrador: autor da enunciação;
b)    Texto / Enunciado: discurso, mensagem;
c)    Enunciatário / Narratário: leitor da enunciação;
d)    Plano de Expressão: os elementos que compõem os textos;
e)    Plano de Conteúdo: compreensão do sentido (significado).

FORMANTES PLÁSTICOS-GREIMAS
1 - Categoria topológica
Topos vem do grego e quer dizer “lugar”. Temos o reconhecimento de um dispositivo que organiza espacialmente um texto e seus elementos por meio das relações:

         De dimensão: grande x pequeno
         De posição: alto x baixo
         De orientação: na frente x atrás

2 – Categoria cromática
Está relacionada às cores.

Categorias:
         De valor: claro x escuro
         De tonalidade: quente x frio
         De pureza: cor limpa x cor suja
         De luminosidade: brilhante x opaca

3 – Categoria eidética
 Vem de eidos, “forma”.

 Podem-se perceber relações:
         Reto x curvo
         Angular x arredondado

Plano de Expressão
         Categorias topológicas
De posição
Alto  x  Baixo
Início do texto x Final do texto

De orientação
Na frente (página inicial)  x Atrás  (página interna)

De dimensão
Grande (Mais espaço ocupado)  x   Pequeno (Menor espaço ocupado)

         Categorias passionais
Intenso            x           Distenso

Plano de Conteúdo



Plano de expressão

Corpo de letra fino  x   Corpo de letra grosso
Irreverência  x   Respeito
Prosaísmo x    Dramaticidade
Tom leve   x     Tom grave
Distenso  x    Intenso

Plano do conteúdo


















Bom dia

segue alguns links importantes para conhecimento de todos... não entendeu ou tem duvida... poste a pergunta ou nos vemos logo mais. beijinhos


Enunciação e semiótica
http://w3.ufsm.br/revistaletras/artigos_r33/revista33_6.pdf


A construção da cena enunciativa: um exame da debreagem na publicidade
Debreagem
http://www.fflch.usp.br/dl/semiotica/es/eSSe71/2011esse71_alguerrajunior.pdf

Imagem
http://books.google.com.br/books?id=u17HivW57DoC&pg=PA49&lpg=PA49&dq=concavo+e+convexo+analise+semiotica&source=bl&ots=eW1oOEEDmg&sig=6ZJP2Lrtkb827JjfSXKXPfG3Q1A&hl=pt-BR&sa=X&ei=ieRmUODlHYO89QTs1oCwDw&ved=0CCMQ6AEwATgK#v=onepage&q=concavo%20e%20convexo%20analise%20semiotica&f=false

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