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Resenha Crítica

Olá vamos falar sobre Resenha Crítica.

Primeiramente precisamos saber o Conceito e a Finalidade para a construção de uma resenha:

Conceito e Finalidade:

A resenha crítica é uma descrição (descrever algo) minuciosa (pequenos detalhes, ou partes importantes) que tem certo número de fatos (acontecimentos, realidade, uma verdade e etc).

Vamos com calma,

Ou seja a resenha crítica busca descrever algo que aconteceu, que lemos ou assistimos...

Mas como descrever?

De maneira MINUCIOSA, ou seja expor os pequenos detalhes encontrados, mas atenção estes detalhes descritos são considerados importantes, quando falamos em detalhes não significa que devemos descrever cada minuto de um filme ou cada página de um livro, mas sim considerarmos as partes mais significativas do que estamos analisando seja um texto, um livro ou um filme.

A resenha crítica normalmente é feita por um cientista, pois este tem o conhecimento sobre o assunto e assim tem a capacidade de estabelecer um juízo crítico. Ora convenhamos que fica difícil argumentar ou defender ou até mesmo expor uma opinião sobre algo que não conheçamos, ou que pensamos que sabemos muito em relação a algo, mas sempre será necessário um saber mais profundo sobre determinado assunto para que se tenha uma opinião mais clara e concisa.

Mas a resenha crítica também é elaborada por estudantes, mas neste caso o objetivo e que o estudante tenha uma compreensão acerca de algo e assim possa ter uma opinião crítica formulada em relação a algo.

Na resenha deve-se resumir o assunto e apontar as falhas e os erros de informação encontrados, e ao mesmo tempo elogiar pontos importantes da obra, sendo sincero e ponderado. Mas mesmo que a pessoa tenha prática em fazer resenha, não é certo fazer juízo de valor, ou deturpar o pensamento do autor do texto.

Requisitos Básicos

Para a elaboração de uma resenha é necessário alguns requisitos:

conhecimento completo da obra
competência na matéria
capacidade de juízo de valor
independência de juízo
correção e urbanidade
fidelidade ao pensamento do autor.

Importância da resenha:

No campo cientifico e da comunicação técnica a resenha é de grande utilidade por facilitar o trabalho do estudante ou profissional ao trazer um breve comentário sobre uma determinada obra e fazendo uma avalização da mesma. As informações dadas ajudaram na decisão de se ler algo ou não.

Questões que a resenha crítica deve responder:

assunto, características, abordagens;
conhecimento anteriores, direcionamento;
acessível, interessante, agradável;
útil, comparável;
disposição correta, ilustrações adequadas;

Estrutura da Resenha Crítica:

1. Referência Bibliográfica 
Autor(es) Título (subtítulo)
Imprensa (local da edição, editora data)
Número de páginas
Ilustração (tabelas, gráficos, fotos etc.)

2. Credenciais do Autor 
Informações gerais sobre o autor
Autoridade no campo científico
Quem fez o estudo?
Quando? Por quê? Onde?

3. Conhecimento 
Resumo detalhado das idéias principais
De que trata a obra? O que diz?
Possui alguma característica especial?
Como foi abordado o assunto?
Exige conhecimentos prévios para entendê-Io?

4. Conclusão do Autor 
O autor faz conclusões? (ou não?)
Onde foram colocadas? (final do livro ou dos capítulos?)
Quais foram?

5. Quadro de Referências do Autor 
Modelo teórico
Que teoria serviu de embasamento?
Qual o método utilizado?

6. Apreciação
a) Julgamento da obra:
Como se situa o autor em relação:
- às escolas ou correntes científicas, filosóficas, culturais?
- às circunstâncias culturais, sociais, econômicas, históricas etc.?

b) Mérito da obra: 
Qual a contribuição dada?
Idéias verdadeiras, originais, criativas?
Conhecimentos novos, amplos, abordagem diferente?

c) Estilo: 
Conciso, objetivo, simples?
Claro, preciso, coerente? Linguagem correta?
Ou o contrário?

d) Forma: 
Lógica, sistematizada?
Há originalidade e equilíbrio na disposição das partes?

e) Indicação da Obra:

A quem é dirigida: grande público, especialistas, estudantes?



MARCONI, M. de Andrade. LAKATOS, E. Maria. Metodologia do Trabalho Científico. Atlas, 7° Edição. 2012.


Oi

desde já peço desculpas por ter parado um pouco com o blog, digo um pouco pois ainda estou estudando diariamente sobre o assunto que mais gosto linguística e semiótica, mas adianto que estamos em uma ótima fase, o blog vai ficar lindo e de cara nova...logo, logo eu volto.

Beijos à todos.

E obrigada pelos comentários ameiiii 

Olá 
Andei sumida por um tempo, contratempos da vida e outros ....

Mas voltei!!!

Vamos falar sobre...

Adivinhem....

Língua e fala.

Uma pesquisa (ou teoria) somente se torna ciência (na opinião de alguns filósofos) quando se define seu objeto de estudo. Ao invés de pesquisar todos os fenômenos que se observam em determinada área de investigação, a própria pesquisa define os conceitos com os quais irá interrogar a experiência.

" Sem duvida Saussure foi um dos primeiros a explicitar aquilo que Kant denomina uma "revolução coperniciana". Pois está define a matéria da linguística, ou seja -a grosso modo- O DE INVESTIGAÇÃO DO LINGUISTA. Que inclui A UTILIZAÇÃO DA LINGUAGEM.

Mas porque tal separação ocorre?

Para Saussure existe uma dupla função...

De inicio o objeto constitui um "todo em si" ou seja deve se constituir (formar) em sistema fechado e que se entenda com facilidade como algo interno e essencial.(inteligibilidade intrínseca)

E por outro lado o objeto deve ser um "princípio de classificação" (Hããã ?) deve servir de fundamento para que haja uma melhor compreensão da matéria, ou seja deve ser de fácil compreensão e que fundamenta na observação sua experiência  (inteligível empírico).

Tal objeto de estudo é denominado por Saussure como LÍNGUA.
A MATÉRIA, são os fenômenos de FALA.



Volto logo mais...






Nível da manifestação

Quando falamos de percurso gerativo de sentido estamos falando de plano de conteúdo.

No entanto somente existe plano de conteúdo com expressão linguistica, pois um plano de conteúdo precisa ser veiculado por plano de expressão, que pode ser de diferentes maneiras. (Verbal, gestual, pictórico, etc.)

Mas o que é o percurso gerativo?
Resposta: seria um modelo que simula a produção e a interpretação do significado, do conteúdo.

Ele não descreve a maneira real de produzir um discurso, mas nos permite ler um texto com mais eficácia.

Tal modelo nos mostra que: O sentido do texto não é redutível à soma dos sentidos das palavras que o compõem nem dos enunciados em que os vocábulos se encadeiam, mas que decorre de uma articulação dos elementos que o formam (existindo uma sintaxe e uma semântica do discurso).

Este modelo nos mostra que precisa unir-se a um plano de expressão para manifestar-se.

é chamado de manifestação à união de um plano de conteúdo com um plano de expressão.

Quando manifestado um plano de conteúdo por um plano de expressão, temos então um texto.

Discurso é unidade do plano de conteúdo, é o nível do percurso gerativo de sentido em que as formas narrativas abstratas são revestidas por elementos concretos. (decorem isso vai fazer sentido na hora da análise).

Quando o discurso é manifestado por um plano de expressão qualquer forma então um discurso.

Lembrando:

Plano de expressão: pictórico, verbal etc.
O plano de conteúdo sofre algumas alterações como: efeitos estilísticos da expressão e as coerções do material.

No plano de expressão verbal: os efeitos estilísticos são: o ritmo, a assonância, as figuras retóricas de construção.


Elementos de análise do discurso.

Nível Discursivo

No nível narrativo, temos as formas abstratas como por exemplo:
um sujeito entra em conjunção com a riqueza.

No nível discursivo estas formas abstratas são cobertas de termos que vão dar concretude a tudo isso.

Como exemplo temos que a riqueza aparecerá no nível discursivo como roubo de joias.

O nível discursivo produz variações de conteúdos narrativos invariantes.

Como assim?

Por exemplo em uma novela o nível narrativo é: X quer entrar em conjunção com Y, X não pode fazê-lo pois tem um obstáculo, X então passa a poder fazê-lo e o amor realiza-se. 

Então seu nível discursivo é variante, pois o obstáculo pode ser outra pessoa, ou a diferença social ou a presença de outra mulher, etc.





Bom dia

Bom, o TCC acabou (finalmente) então estarei organizando melhor o blog, e publicando aulas de Semiótica e coisas da linguistica em geral. 


Mas, qualquer contato fora do blog vocês sabem onde me encontrar ou então pelo email:


semiotica.letras@gmail.com


Tenham um bom dia


ate logo...





Bom dia

O livro "Para gostar de Escrever" dos autores Faraco e Moura, tem uma linguagem simples e seu conteúdo e explicado de forma prática, com exercícios e imagens para fixação do aprendizado.

Temas: As palavras, narração, descrição,dissertação e exercícios complementares.

Código: 808.066/F219p

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